Novas formas de pensar e aprender.

"Nada do que foi será de novo do jeito que já foi um dia" Esta frase retirada da música: Como uma onda, de Lulu Santos, retrata muito bem o momento vivido com as grandes transformações tecnológias e da comunicação (TIC) que revolucionam o mundo, a sociedade e chega às escolas trazendo uma nova forma de fazer e pensar, ensinar e aprender e ser e conviver.
Está a escola preparada para tal realidade tecnológica e de comunicação?
Segundo Andréa Amaral, a escola não está preparada por haver um descompasso entre currículo, a vida e o trabalho. Eu, particularmente prefiro acreditar que o processo de mudança, de quebra de paradigmas é inevitável, e, como uma revolução silenciosa já acontece no seio da escola, e podemos observá-la através de um gestor quando este inova, contagia seus agentes, dinamiza o planejamento com os professores e este s repetem o ciclo com seus alunos, com a comunidade escolar. Alguns de maneira mais timida e outros mais seguros e destemidos estão transformando a realidade das estratégias metodologias do ensinar e da aprendizagem garantindo a qualidade dos processos educativos existentes na escola.
Andréa Amaral aponta 10 princípios para aprender hoje, neste contexto da cibercultura que são:
1. Assumir uma postura ativa;
2. Envolver-se com os conhecimentos;
3. Viver processos de aprendizagem;
4. Entender a aprendizagem como um processo permanente;
5. Empenhar-se em desenvolver habilidades e competências;
6. Buscar formação integral;
7. Ser autor daquilo que faz;
8. Pensar de forma hipertextual;
9. Pensar que integra uma inteligência coletiva;
10.Impregnar sua aprendizagem de valores e traduzir-se em ação coerente.
Mediante tais princípios, observo que o papel do gestor é de fundamental importância para impulsionar as transformações necessárias no currículo escolar e suas abordagens, na vida individual e coletiva pois é a partir do equilibrio destas que se constitui o que somos.
Nada que foi será de novo do jeito que já foi um dia, o trabalho nos exige a cada momento o manuseio de equipamentos, conhecimento amplo e atualizado proporcionado pela cibercultura e para além de tudo garantir a construção de um mundo melhor, mais justo e igualitário de oportunidades possíveis a todos os seres.
Dilce de Fátima Bastos Duarte.